Você com certeza já viu aquelas informações do tipo “até 2020 o volume de dados gerados no mundo chegará a inacreditáveis 40 zettabytes“.
Não importa muito o que são, ou quanto vale, cada zettabyte. Mas importa muito para as empresas saber como tirar informações relevantes e vantagens disso.
E esse tipo de pensamento já está se aproximando do RH. Sim, os robôs podem estar chegando para invadir a gestão de pessoas.
A Dasa, maior prestadora de serviços de medicina diagnóstica da América Latina com mais de 20 mil funcionários só no Brasil, utilizam dados para gerenciar seu quadro de pessoal, e também para buscar a pessoa certa para a posição certa.
Em um portal interno criado pela empresa, os colaboradores podem buscar informações como salário e novas oportunidades.
Em função do seu tamanho e alcance nas mais variadas regiões, os benefícios e outros itens fornecidos aos funcionários tiveram que ser adaptados à realidade deles. E tudo isso só foi possível graças à Inteligência Artificial.
Porém essa possibilidade ainda está engatinhando nesse meio. Muita coisa ainda é feita em papel, isso acaba forçando a TI a ter disposição para aplicar mudanças.
A desenvolvedora de Sistemas Benner, de Blumenau, estima que 65% das empresas apenas mantêm dados básicos em computadores locais. E dessas, 40% fazem cruzamentos de dados, mas não conseguem analisar corretamente.
Uma parcela muito pequena, 10%, está em um nível avançado de uso da tecnologia.
A Pfizer utiliza dois grandes sistemas: um para folha de pagamentos; e outro, que serve para fazer a gestão de talentos, remuneração, informações pessoais, desempenho, desenvolvimento e processo seletivo, é alimentado pelos próprios funcionários.
Raquel Camargo, gerente sênior de recursos humanos da Pfizer, conta que antes dos softwares, tudo era feito em planilhas. Elas eram elaboradas por várias pessoas, enviadas para pedir aprovação dos gestores, e mais outros detalhes burocráticos.
A IBM conseguiu reduzir os custos com acidentes de trabalhos, através de um relatório do seu software interno. Ele informou que os acidentes ocorriam principalmente com mulheres em função do salto alto e celular, então criaram uma campanha de prevenção direcionada para elas.
Fonte: Revista Amanhã, nº 325, 2017, ano 32.