Se você é uma pessoa ligada à tecnologia, todos os dias você deve acessar o seu site de notícias de preferência e encontrar algo relacionado ao tão falado ChatGPT.
Trata-se de um chatbot, desenvolvido pela empresa OpenAI, que a partir do processamento de Linguagem Natural, pode gerar textos, traduções, ou até mesmo análise de sentimentos.
Essa ferramenta é a nova febre entre desenvolvedores e demais profissionais de TI, além de ter alavancado mais uma vez a discussão sobre um assunto ainda mais amplo: a inteligência artificial.
Sobre Inteligência Artificial
Para contextualizar, a inteligência artificial existe desde meados da década de 1920, sendo o tema de uma peça de teatro redigida pelo escritor tcheco Karel Čapek, intitulada R.U.R. (iniciais de Rossumovi Univerzální Roboti). Aqui no Brasil, a peça ficou conhecida como “Fábrica de Robôs”, dando origem ao famoso termo que conhecemos, e apresentando pela primeira vez seres humanoides artificiais inteligentes.
Após isso, o assunto se disseminou, evoluindo aos poucos até se tornar no que conhecemos hoje. Resumidamente, podemos representar a estrutura de uma IA da seguinte forma: Processamento de Linguagem Natural (PLN), Machine Learning e Deep Learning, como podemos ver abaixo:
Claro que não é tão simples quanto o fluxograma faz parecer. Dentro de cada um desses itens que compõem uma IA, existem diversos subgrupos que são fundamentais para um bom funcionamento, resultados e interações próximas às nossas.
Primeiramente, temos o Processamento de Linguagem Natural, que exerce o seu papel permitindo que a IA compreenda, gere e manipule a nossa linguagem. Ou seja, o PLN se aplica à fala e escrita. É possível encontrar essa tecnologia nos assistentes virtuais mais famosos do mercado, como a Alexa (Amazon), Cortana (Microsoft) e Siri (Apple).
Segundamente, temos o Machine Learning, que se alimenta diretamente de algoritmos e dados (numa volumetria considerável), com o objetivo de fazer com que a IA aprenda como nós, melhorando gradativamente. Não é a toa que a tradução literal do termo é aprendizado de máquina.
E por fim, temos o Deep Learning, uma rede neural de três ou mais camadas que permite um aprendizado com uma grande quantidade de dados, simulando o comportamento do nosso cérebro.
A polêmica do ChatGPT: ameaça ou aliada?
Agora que falamos resumidamente do que se trata uma Inteligência Artificial, vamos retornar ao queridinho ChatGPT. Por que tanta repercussão e polêmica?
Pois bem, não podemos ignorar a capacidade e desempenho desse chatbot. Com ele é possível redigir códigos de programação, até poemas parecidos com os de Machado de Assis.
No entanto, é importante salientar que, toda IA que existe hoje, só pensa e corresponde graças ao volume de informações que nós, humanos, fomos acumulando durante toda a era das máquinas. Logo, ela não é uma fonte perfeita, ela possui os mesmos defeitos que nós, afinal ela nada mais é do que o nosso reflexo.
E assim chegamos a resposta da pergunta. Ameaça ou aliada? A Inteligência Artificial é a nossa aliada.
Assim como sempre aconteceu no ramo da tecnologia, tudo foi evoluindo. E com as IA’s não será diferente. Isso é a nova era da tecnologia, é a nova área de estudo, é o novo campo de exploração, é o novo foco de investimento.
O importante é não ter receio de ser substituído e acompanhar esse crescimento exponencial. Quando se trabalha com tecnologia, deve se pensar no futuro. E o futuro está reservado para a Inteligência Artificial, não só para auxiliar, automatizar e otimizar tarefas, mas para nos fornecer uma nova visão de mundo.
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Autor: Eduarda Bittencourt