O Papel Mais Crítico na Agilidade de Negócios, por Luiz C. Parzianello, CEO da SURYA, Palestrante, Consultor, Mentor e Instrutor.
Agilidade de Negócios é a capacidade de uma organização se adaptar rapidamente às mudanças de mercado e responder de forma flexível às demandas de seus clientes, fazendo isso com sustentabilidade e com soluções inovadoras na perspectiva de negócios.
Muito mais do que disseminar a cultura ágil por toda a organização, a Agilidade de Negócios visa:
- Encantar clientes
- Criar diferenciais competitivos
- Alavancar resultados no contexto da Nova Economia Digital, ainda mais complexo em função dos novos desafios ocasionados pela pandemia do COVID-19.
Para tornar a Agilidade de Negócios uma realidade nas empresas, novas capacidades organizacionais são necessárias diante de tanta incerteza e complexidade, demandando novos modelos de gestão e liderança baseados nas abordagens Lean, Ágil e Exponencial.
E é aqui que entra o papel do Agile Business Owner como o elemento mais crítico no desenvolvimento da Agilidade de Negócios nas organizações, pois é esse papel que tem a responsabilidade e a autoridade de desenvolver as novas capacidades que irão alavancar os resultados das organizações.
Uma Visão Integrada das Perspectivas de Gestão
Com o objetivo de defender o papel do Business Owner diante dos desafios da Agilidade de Negócios, apresentei na palestra o modelo “Visão Integrada das Perspectivas de Gestão” que criamos em 2017 para justificar a necessidade de mudança dos paradigmas de gestão da Economia Clássica para a Nova Economia Digital.
No mesmo ano, apelidamos este modelo como “Diamante da Gestão Empresarial”, pois ele consiste numa estrutura conceitual robusta (princípios sólidos) capaz de suportar o desenvolvimento da resiliência organizacional desejada por muitas organizações. Veja como ele funciona:
O modelo é formado pelas quatro perspectivas básicas da gestão empresarial:
- Negócios
- Produtos
- Processos
- Pessoas
Que devem atuar de forma integrada em torno de um objetivo comum que é a geração de valor para todas as partes interessadas da organização (clientes, investidores, colaboradores, fornecedores, parceiros e a própria sociedade).
“Negócios foram criados e são mantidos em torno de Produtos e Serviços que agregam Valor aos seus clientes e demais partes interessadas. Produtos e serviços resultam de Processos concebidos e realizados por Pessoas.”
A figura abaixo apresenta a estrutura básica do modelo, e o raciocínio inicial que fazemos com seus quatro elementos:
Uma Nova Visão para a Perspectiva de PESSOAS
Pessoas são a razão de ser de nossas organizações, seja pela perspectiva de nossos clientes como pela perspectiva de nossos colaboradores. Não é à toa que o primeiro mandamento de gestão empresarial defendido pelo autor Jim Collins, apresentado em seu livro Empresas Feitas para Vencer, é
“Primeiro escolha as pessoas — de forma bem criteriosa — e depois atribua as responsabilidades à cada uma.” Jim Collins
Empresas da Nova Economia levam à sério esta frase de Jim Collins, tratando de forma estratégica a atração e o desenvolvimento de talentos para a resolução dos problemas organizacionais. Tipicamente, elas atraem com o propósito transformador de seus líderes visionários e a oportunidade de desenvolver maestria em temas de grande importância para as suas vidas profissionais. Além disso, os líderes estimulam o trabalho colaborativo e dão autonomia para esses talentos aplicarem sua maestria na realização do propósito transformador.
E é sobre esse tema e muito mais que falaremos na Live “Agile Business Owner – O papel mais crítico na Agilidade de Negócios” que acontecerá no dia 27/08 às 19h, onde eu e o André Streppel estaremos AO VIVO no YouTube e Linkedin. Vamos conversar mais sobre isso?
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